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A série que conta a vida no cangaço pela perspectiva das mulheres

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A série que conta a vida no cangaço pela perspectiva das mulheres

Maria Gomes de Oliveira ficou conhecida como a Rainha do Sertão ao se tornar Maria Bonita, a esposa do líder dos cangaceiros, Lampião. A série “Maria e o Cangaço”, baseada no livro de Adriana Negreiros “Maria Bonita: Sexo, violência e mulheres no cangaço”, conta a história do casal mítico a partir de uma perspectiva feminista.

A minissérie de seis episódios, que saiu pelo Disney+ em 2025, passa pelos últimos anos de vida de Maria Bonita e mostra a realidade das mulheres no cangaço aproximando-se – o tanto quanto possível – dessa parte da História do Brasil.

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Qual parte da história a série aborda?
A narrativa expõe as diversas situações de violência vividas pelas mulheres no sertão e no cangaço. A minissérie já começa com Maria se opondo às decisões do bando de Lampião e encontrando resistência dos cangaceiros, mostrando a pouco ou nenhuma influência feminina no cotidiano do bando. Ali, as mulheres tinham como proposito servir aos homens, mas se tornavam um peso e atraso ao engravidarem – o que acontece com Maria Bonita.

O clássico dilema entre retratar os cangaceiros como vilões ou heróis também não fica de fora. Durante toda a narrativa, a série mostra a violência do cangaço, mas também a violência policial, o que gera ainda mais insegurança para a população civil que fica no fogo cruzado.

Para as mulheres, o perigo é redobrado. Logo no primeiro episódio, o espectador é apresentado à Lourdes, jovem que entra para o grupo de Lampião após ficar sozinha no mundo. Seu pai fora assassinado pela polícia depois de colaborar com o rei do cangaço fornecendo armas e munição, e a própria Lourdes é estuprada pelos policiais na ocasião.

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Sua vida, no entanto, não fica mais fácil depois de se juntar aos fora-da-lei. Lourdes é “reivindicada” por um cangaceiro, mas se apaixona por outro, gerando intriga entre os membros. As mulheres, além de armas, se munem de chás abortivos para evitar a gravidez não desejada.

Mas este não é o caso de Maria Bonita. Ao mesmo tempo em que deseja abortar, ela sente o desejo de ser mãe, além de ser pressionada por Lampião para que tenha o bebê. Assim, Maria vai se esconder na casa de sua mãe até o nascimento da criança. Após o parto, deixa a filha para trás, na esperança de que cresça longe do cangaço.

É por volta da metade da série que nos deparamos com a parte mais famosa da história de Maria e Lampião – quando o grupo se desmembra e está prestes a ser capturado. Tudo começa quando são encontrados por um fotógrafo estrangeiro que deseja registrar o cotidiano do cangaço.

No começo da nova amizade, todos são muito desconfiados, mas logo se desarmam. Foi esta mesma amizade, no entanto, que denunciou a localização de Lampião por acidente, já que as fotografias foram parar nos jornais. A captura do grupo e a morte do rei e rainha do cangaço não são retratadas na série, mas sabe-se que a fotografia teve um papel decisivo para este desfecho em 1938. 

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No seriado, a partir do momento em que suas imagens tornam-se famosas, Lampião e Maria Bonita já não conseguem mais passar despercebidos, mesmo quando decidem deixar o crime para cuidar da filha. Sem a possibilidade de viver como anônimos, eles reúnem novamente o grupo para escapar da caçada declarada pelo Estado.

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Quem foi Maria Bonita?
A partir dos anos 1990, Maria Bonita se transformou em uma marca, emprestando seu nome a centenas de pousadas, restaurantes, salões de beleza, academias de ginástica, cerveja, pizza, assentamento rural, música, bandas de forró e coletivos feministas espalhados pelo Nordeste.

A cangaceira teve a cabeça decepada em 28 de julho de 1938, aos 28 anos, muito antes de ser eternizada como Maria Bonita. Nos anos em que viveu com Lampião e nos seguidos à sua morte, despertou pouco interesse em pesquisadores ou jornalistas, o que contribuiu com a fantasia de uma guerreira do sertão.

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+ ‘Vidas Secas’ – Resumo da obra de Graciliano Ramos

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