Você já ficou na dúvida se o correto é “pneumonia” ou “pineumonia”? Pois saiba que o jeito certo de escrever é “pneumonia”, sem o “i” depois do “p”. Essa grafia é a única aceita no português formal, segundo dicionários e gramáticas.
Mas de onde vem essa história toda? A palavra “pneumonia” vem do grego “pneumón”, que significa “pulmão”, juntinho do sufixo “-ia”, que indica uma condição ou doença. Ou seja: pneumonia é literalmente uma doença que afeta os pulmões – faz sentido, certo?
E quando falam errado?
E aquela famosa “pineumonia” que a gente ouve por aí? De acordo com Daisy Gava, coordenadora de línguas da Beacon School, essa é uma adaptação da fala popular para facilitar a pronúncia, assim como muita gente fala “pineu” no lugar de “pneu”. Mas atenção: isso pode até passar na conversa do dia a dia, mas na escrita formal, como na redação do Enem, só “pneumonia” é aceito!
“Na linguagem oral, é comum surgirem adaptações para tornar a pronúncia mais fácil, especialmente quando lidamos com encontros consonantais pouco frequentes no português, como o ‘pn’. Mas, na norma culta, é importante manter a forma correta, especialmente na escrita”, explica Daisy.
E ela ainda alerta: “O domínio da grafia correta é um dos detalhes que fazem diferença em exames e processos seletivos. Pequenos erros podem comprometer a avaliação da competência linguística do candidato”.
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Como usar “pneumonia” direitinho nas frases
Para não restar nenhuma dúvida, olha só alguns exemplos de uso certinho:
Após alguns dias de febre alta, João foi diagnosticado com pneumonia.
Com o tratamento adequado, a maioria dos casos de pneumonia se resolve sem complicações.
A pneumonia pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos.
Devido à pneumonia, ela precisou ser internada para receber cuidados intensivos.
Um quadro de gripe comum pode evoluir para uma pneumonia, por isso é bom estar sempre atento aos sintomas.
Música também tem pneumonia
Sabia que a palavra “pneumonia” aparece em uma música super conhecida dos Titãs? A professora Daisy lembra o clássico “O Pulso” (1989), em que a doença é citada em meio a uma lista de males que “o pulso ainda pulsa”:
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“O pulso ainda pulsa
O pulso ainda pulsa
Peste bubônica, câncer, pneumonia
Raiva, rubéola, tuberculose, anemia
Rancor, cisticercose, caxumba, difteria
Encefalite, faringite, gripe, leucemia
E o pulso ainda pulsa”.
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