Quando se fala em melhores cursos de Medicina do país, os nomes que te vem em mente são os de universidades como Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e outras renomadas? Saiba que, de fato, estas instituições têm excelentes graduações, mas elas não conquistaram a nota máxima nos mais recentes indicadores de qualidade divulgados pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
Dentre 309 cursos de Medicina avaliados pelo MEC (Ministério da Educação), apenas 6 obtiveram nota máxima no CPC (Conceito Preliminar de Curso), de 5 pontos. Para chegar à nota final deste conceito, é levado em conta:
A pontuação dos estudantes no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes);
O corpo docente do curso;
A percepção sobre a infraestrutura;
E o valor agregado pelo curso ao desenvolvimento dos alunos.
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Os cursos avaliados com nota 1 ou 2 são considerados insatisfatórios, e passam por um novo processo de avaliação do MEC. Eles também precisam cumprir metas de melhoria. Já os avaliados em 5 são tidos como excelentes.
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Na avaliação de 2023, apenas uma universidade pública alcançou a pontuação máxima. O restante da lista é composto por instituições privadas sem fins lucrativos – sendo que a mais barata (Unisalesiano) cobra uma mensalidade de R$ 8.920,28.
Confira as 6 melhores:
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) – São Paulo (SP)
Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE) – São Paulo (SP)
Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) – São Paulo (SP)
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) – São José do Rio Preto (SP)
Centro Universitário Governador Ozanam Coelho (Unifagoc) – Ubá (MG)
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium (Unisalesiano)– Araçatuba (SP)
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USP não é avaliada
Mas onde entra a USP (Universidade de São Paulo), tida como melhor universidade do país? A resposta é simples: não entra. A instituição não participa do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes), e por isso não é avaliada seguindo esses indicadores do MEC.
A discussão sobre aderir ao exame se estende por anos na instituição. Os principais questionamentos são a respeito do papel da universidade – que extrapolam os critérios estabelecidos pelas avaliações – e sobre o aproveitamento que poderia ser feito dos resultados.
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