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Cultura woke: entenda o que é o movimento e o que ele defende

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Cultura woke: entenda o que é o movimento e o que ele defende

Você provavelmente já viu alguém sendo chamado de “woke” — talvez em um meme, em um post do X ou em um debate acalorado no YouTube. Em alguns contextos, esse termo parece ser algo bom, sinal de consciência social. Em outros, é usado de forma irônica, quase como um insulto. Mas o que realmente significa, e por que ele está no centro de tantas conversas?

O GUIA DO ESTUDANTE preparou um resumo que explica o que é a cultura woke, de onde veio esse termo e por que ele causa tanto barulho nas redes — e fora delas também.

+ Movimento 4B: entenda os “4 nãos” das mulheres na Coreia do Sul

O que significa “woke”?
A palavra woke vem do inglês e significa “acordado”. Mas, no contexto social e político, ela tem um sentido mais profundo: estar acordado para as injustiças do mundo. Ou seja, ser consciente de questões como racismo, machismo, homofobia, desigualdade social, preconceito religioso, entre outras.

O termo começou a ser usado nos Estados Unidos por ativistas negros ainda no século 20, mas ganhou força nos anos 2010 com os movimentos por justiça racial, como o Black Lives Matter. No começo, dizer que alguém era woke era um elogio: significava que essa pessoa estava “ligada”, “atenta” às opressões do sistema.

Em 2017, o dicionário inglês Oxford deu uma definição para o conceito: “estar consciente sobre temas sociais e políticos, especialmente o racismo”. Mas acrescentou logo em seguida que “esta palavra é frequentemente empregada com desaprovação por pessoas que pensam que outros se incomodam muito facilmente com estes assuntos, ou falam demais sobre eles, sem promover nenhuma mudança”.

+ Minorias sociais: o  que você precisa saber sobre o tema

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Como surgiu e evoluiu a cultura woke?
A cultura woke ganhou espaço com as redes sociais e os movimentos digitais. A partir dos anos 2010, especialmente após casos de violência policial contra pessoas negras nos EUA, o termo passou a circular com mais frequência em hashtags, protestos e campanhas de conscientização.

Mas, com o tempo, começou a ser usado de forma mais ampla — e também mais controversa. Críticas surgiram de todos os lados: algumas pessoas diziam que certos discursos “woke” eram radicais demais, outras que o termo estava sendo esvaziado ou usado fora de contexto.

Além disso, setores mais conservadores passaram a usar o termo como uma forma de ataque, chamando de “cultura woke” tudo aquilo que consideram como politicamente correto. Durante a última corrida presidencial nos Estados Unidos, por exemplo, o agora presidente Donald Trump referiu-se ao woke como “fascismo da extrema esquerda”.

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Agenda woke: o que os adeptos defendem? 
Para seus adeptos, a essência da cultura woke é a justiça social. Ou seja, a ideia de que é preciso reconhecer desigualdades históricas e lutar por mais inclusão e respeito às diferenças. Os temas mais associados à cultura woke são:

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Antirracismo
Feminismo interseccional
Direitos LGBTQIA+
Combate à desigualdade social
Representatividade na mídia e na política
Descolonização de saberes e discursos

Aqueles que se identificam com esses ideais e aderem ao movimento acreditam que ser woke não é modinha — é assumir uma postura ética diante do mundo.

E por que tanta polêmica?
O termo woke virou alvo de disputa política. A expressão passou a ser usada por críticos para atacar pautas progressistas, dizendo que elas são exageradas, moralistas ou autoritárias. Isso fez com que o termo fosse distorcido em certas situações — e, por isso, é importante entender o contexto em que ele aparece.

Mas engana-se quem pensa que o woke é unanimidade no meio progressista ou liberal (como este campo ideológico é identificado nos Estados Unidos). Em entrevista ao site Vox, o consultor político democrata James Carville, que liderou a campanha de Bill Clinton em 1990, afirmou que “o woke é um problema e todos (do Partido Democrata) sabem disso”.

Para os mais moderados desta ala, os adeptos da cultura woke fornecem munição para que a esquerda seja atacada. Entre os críticos, está o ex-presidente americano Barack Obama.

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“Tenho a sensação de que alguns jovens nas redes sociais acreditam que a forma de gerar mudanças é julgar as outras pessoas o máximo possível”, afirmou durante um encontro anual da Fundação Obama. “O mundo é desordenado. Existem ambiguidades. As pessoas que fazem coisas muito boas têm defeitos”, completou, em um discurso contra a cultura do cancelamento – muito associado ao woke.

Cultura woke cai no vestibular?
Não diretamente — ainda. Mas os temas associados à cultura woke são cada vez mais abordados nas redações e nas questões de humanas: desigualdade, minorias sociais, inclusão, identidade, discurso de ódio, liberdade de expressão…

Ou seja: entender o que está por trás do termo ajuda (e muito) a interpretar melhor textos, debates e até manchetes que podem aparecer na sua prova.

Além disso, discutir a cultura woke é também uma forma de refletir sobre como a linguagem muda, como as lutas sociais ganham (ou perdem) força, e como a sociedade lida com transformações culturais.

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