Sergio Marchionne, a mente executiva e estratégica que liderou a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) por mais de uma década, ficou conhecido por reconstruir a Fiat, e por uma paixão inusitada: o cantor Bruce Springsteen, conhecido como “The Boss”.
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Sua vida tinha Springsteen como trilha sonora. Reuniões importantes começavam ao som de suas músicas; trechos e letras eram citados em entrevistas e discursos. O cantor fazia parte do vocabulário cotidiano do executivo.
Em 2015, Marchionne compartilhou com um de seus executivos mais próximos que queria Springsteen em uma campanha da Jeep, marca pertencente à FCA. O pedido logo se revelou uma missão quase impossível.
Após longas negociações, telefonemas, cartas e até visitas pessoais, a resposta sempre era a mesma “Bruce Springsteen não faz anúncios”.
Três anos depois, em 2018, às vésperas do 66º aniversário de Marchionne, a equipe buscava uma forma de homenageá-lo. A campanha com Springsteen continuava fora de alcance, mas conseguiram, ao menos, um símbolo do cantor para presentear o executivo.
O presente era uma guitarra autografada por Springsteen. Segundo o executivo responsável, convencer o artista a assinar o instrumento foi um “trabalho de amor”, dada a conhecida reserva do “The Boss” em relação a esse tipo de ação.
Infelizmente, o presente nunca foi entregue. Marchionne e seu colaborador estavam prestes a viajar juntos de Detroit para a Europa. A comemoração do aniversário foi adiada por alguns dias, com planos de reencontro em Detroit.
Pouco tempo depois, em 25 de julho de 2018, Sergio Marchionne faleceu aos 66 anos. E o presente, cuidadosamente preparado, jamais chegou às suas mãos.
Hoje, a guitarra permanece com o executivo que a encomendou, uma lembrança silenciosa de um gesto de carinho e admiração. Para ele, representa não apenas um tributo pessoal, mas também um símbolo do que Marchionne significava.