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Estas são as 5 plataformas de carro mais antigas produzidas no Brasil

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Estas são as 5 plataformas de carro mais antigas produzidas no Brasil

A plataforma de um carro é uma forma de ter noção da idade do projeto e também adianta alguns atributos. Muitas marcas usam bases antigas para fazer carros novos investindo pouco, o que ajuda a maximizar os lucros.

Na última década houve uma modernização nos carros produzidos no Brasil, com várias arquiteturas antigas sendo aposentadas. O principal motivador foi a obrigatoriedade de airbags e de ABS, que seria acompanhada futuramente de outros recursos como o controle de tração.

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Ainda assim, existem algumas plataformas antigas em nosso mercado, que foram modernizadas para atender a legislação atual. Algumas dessas estão com data de validade, porém outras parecem que ainda vão dar um caldo.

O que é a plataforma de um carro

Ela é como um gabarito para a produção (Foto: Stellantis | Divulgação)

Antes de ir para a lista, vamos explicar o que é a plataforma, pois existem muitas informações erradas sobre o assunto por aí. alguns acham que é uma base física, como o chassi de um caminhão, enquanto outros acham que apenas a plataforma dita tudo sobre o veículo, mas na realidade não é nada tão simples.

O termo plataforma é usado para designar algumas medidas, componentes e processos produtivos que podem ser compartilhados por diferentes carros. Ela diz mais sobre o processo feito dentro de uma fábrica que sobre o carro que você dirige, já que mudanças nos materiais, motorização e no acerto fazem modelos irmãos serem bem diferentes.

A plataforma age mais como um gabarito para a produção dos carros. Na MQB da Volkswagen, por exemplo, a única medida fixa é a entre o eixo dianteiro e os pedais, as outras podem mudar.

Se for ver bem, o Peugeot 208 e o Citroën C3 são feitos na mesma base. Mas são carros completamente diferentes na hora de dirigir, no espaço interno e na qualidade de construção.

Quando falamos que uma marca lançou uma plataforma modular, significa que ela consegue fazer diferentes modelos na mesma linha de montagem sem grandes esforços. Isso reduz os custos de desenvolvimento e também de produção.

1. Volkswagen PQ24 — 1999

A Saveiro chegou em 2009, mas sua arquitetura data de 1999 na Europa (Foto: Marcelo Jabulas | AutoPapo)

A plataforma mais antiga em produção no Brasil já foi uma das mais avançadas. A PQ24 estreou em nosso país em 2002, quando foi lançado o primeiro Volkswagen Polo nacional. Na Europa ela chegou em 1999, com o Škoda Fabia e o Audi A2.

Na época ela era uma base avançada, o Polo foi o carro com a maior quantidade de soldas a laser em seu tempo e tinha qualidade de construção melhor que muitos carros médias. A marca simplificou essa base para fazer o Fox e mais tarde simplificou mais uma vez para a nova geração do Gol.

A plataforma PQ24 sobrevive hoje com apenas um modelo, a caminhonete Saveiro. Ela está em linha desde 2009 e demonstra essa idade em itens como a assistência hidráulica da direção.

O tempo da plataforma PQ24 está contado no Brasil. A Saveiro é o único carro da VW feito aqui que não usa a MQB A0, mas uma nova caminhonete compacta está a caminho e deverá chegar em 2026 ou 2027.

2. Plataforma V da Nissan — 2010

A Nissan irá aplicar um botox no Kicks Play e mudar seu nome para Kait (Foto: Nissan | Divulgação)

O casamento entre a Renault e a Nissan anda bem mal, mas um dos frutos mais bem sucedido dessa relação segue vivo. A plataforma V utilizada pelo Nissan Kicks Play foi um projeto conjunto entre as marcas.

Ela estreou globalmente em 2010, com o March de quarta geração. O SUV dessa família foi o Kicks, que segue em produção ao lado da geração nova. O atual Versa também segue usado essa base.

Mesmo com 15 anos nas costas, a plataforma V irá seguir em linha por mais alguns anos. O Kicks Play ganhará desenho novo na dianteira e na traseira, um interior repaginado e seu nome passará a ser Kait. Sob o capô estará o mesmo 1.6 da família HR, que data de 2004.

3. Gamma II da GM — 2010

Como a Spin vende bem e não possui concorrentes, a Chevrolet trouxe várias melhorias sem mudar a base antiga (Foto: Chevrolet | Divulgação)

A General Motors deu diferentes tarefas para as suas divisões durante os anos 2000. A GM Korea, antiga Daewoo, recebeu a tarefa de desenvolver os carros compactos de entrada e a plataforma global de veículos pequenos (GSV), também conhecida como Gamma II.

Ela estreou com o Chevrolet Spark, que era um hatch subcompacto que não tivemos aqui. A divisão brasileira usou essa plataforma para desenvolver veículos ao gosto do brasileiro: o Onix, o Prisma, o Cobalt e a Spin.

Desses quatro veículos, apenas a minivan Spin segue em linha no Brasil, o Cobalt está em produção no Uzbequistão. Mas ela também serviu como base para o Sonic e para o Tracker, que foram vendidos em quase todo o planeta.

A Chevrolet Brasileira realizou melhorias profundas na Spin em 2024, que recebeu nova arquitetura eletrônica, airbags laterais e de cortina, interior renovado e uma reestilização. Como ela domina sozinha o segmento de carros compactos com sete lugares, sua plataforma deverá seguir em linha por mais um tempo.

4. Fiat Economy — 2010

A Fiat dificilmente lançava um carro com plataforma 100% inédita, essa compartilhava quase 20% das peças com modelos antigos (Foto: Fiat | Divulgação)

A relação da Fiat brasileira com plataformas é diferente do habitual. Ela apresenta evoluções em bases antigas, mistura itens de uma em outra e por aí vai. Tanto que o Pulse compartilha estamparias com Argo, mas seus componentes da suspensão são diferentes.

A plataforma Economy estreou aqui em 2010, dando origem ao Novo Uno. Na época ela contava com 82% de componentes novos, com os 18% restantes sendo herdados do Palio.

Ela era uma versão de baixo custo da plataforma Mini, usada pelo Panda e pelo 500. Os últimos carros que ainda usam a Economy são o Mobi e o Fiorino. O Argo usa a arquitetura MP-1, com muita coisa herdada do Punto — que por sua vez usava uma plataforma exclusiva para o Brasil, já que na Europa ele era parente do Opel Corsa.

No fim das contas, os carros da Fiat no Brasil são quase como o navio de Tesseu. Essa situação será simplificada nos próximos cinco anos, quando os produtos feitos em Betim (MG) serão praticamente todos unificados na arquitetura CMP, herdada da Peugeot. Mas não se assuste se a Economy for a exceção e o Fiorino seguir em linha enquanto for possível.

5. Small Wide — 2010

No Brasil ela é usada em carros de alto valor agregado, mas na Europa foi usada até por furgões (Foto: Jeep | Divulgação)

Não é só no Brasil que a Fiat faz saladas com as suas plataformas, a Small Wide possui uma origem inesperada na General Motors. A marca italiana e o grupo norte-americanos tiveram uma parceria para desenvolver uma base para carros pequenos na Europa, que deu origem ao Grande Punto e a quarta geração do Opel Corsa — foi até por isso que o Punto brasileiro recebeu uma arquitetura desenvolvida localmente.

Essa plataforma se chamava Small, ou SCCS. Foi feita uma versão longa dela, para a versão produzida na Turquia do sedã Linea. E em 2010 foi criada a Small Wide, para carros mais largos para serem vendidos nos EUA.

Contamos ela como uma base separada da Small original pois haviam diversas mudanças, não era apenas esticada. O primeiro fruto dessa arquitetura foi a segunda geração do Fiat Doblò, em 2010, que foi seguido pela minivan 500L em 2012.

A Small Wide foi preparada para receber carros com tração integral, resultando no Fiat 500X e no Jeep Renegade, lançados globalmente em 2014. A partir daí vieram outros modelos, como o Compass, a Toro, o Commander, a Ram Rampage, o Alfa Romeo Tonale e o Dodge Hornet.

Para manter o clima de compartilhamento, a Fiat Toro, fruto da engenharia brasileira, aproveitou a suspensão traseira do Doblò. É um conjunto independente bi-link, capaz de receber 1 tonelada de carga, que teve o curso ampliado para a picape. Ele é diferente do conjunto McPherson usado na traseira do Renegade e dos outros SUVs.

A plataforma Small Wide está sendo aposentada no resto do mundo, na Europa restou apenas o Alfa Romeo Tonale. No Brasil ela seguirá até pelo menos 2030, sendo substituída aos poucos pela STLA-M.

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