O senador Flavio Bolsonaro, filho do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, fala durante uma coletiva de imprensa, após o Supremo Tribunal Federal do Brasil emitir uma ordem de prisão domiciliar para seu pai, em Brasília, Brasil, 5 de agosto de 2025. REUTERS/Mateus Bonomi
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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) sinalizou nesta quinta-feira, 23, que a ala bolsonarista da oposição pode concordar em recuar em relação a alguns pontos da “anistia ampla” que defendem, como o perdão para crimes específicos. A ideia é tentar viabilizar a aprovação do projeto sobre o 8 de janeiro que tramita atualmente na Câmara dos Deputados.
“Podemos negociar penas por depredação de patrimônio que podem não ser anistiadas, desde que individualizadas. Podemos negociar as penas de quem tentou explodir caminhões de combustível no aeroporto também, não concordamos com isso. Mas queremos que o projeto deixe claro que não existem crimes de tentativa de golpe de Estado”, disse ao jornal O Globo.
“Vamos esperar o que será apresentado, mas já temos nossa estratégia pronta de defender a anistia ampla. Faremos emendas com base em um texto que consideramos justo”, afirmou.
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O senador já declarou que acredita que a melhor alternativa é “fazer o processo andar”. “A gente vai usar os recursos regimentais para fazer as emendas para que a gente possa trazer um texto que nos atenda. A maioria decide o que é melhor”, afirmou no mês passado.
A proposta em tramitação foi apelidada de “PL da Dosimetria” pelo relator Paulinho da Força (Solidariedade-SP) e não inclui perdão para os participantes dos atos golpistas. Pode, no entanto, beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com a redução de sua pena, fixada em 27 anos e três meses pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Paulinho assumiu a relatoria em setembro, mas tem encontrado dificuldades em viabilizar sua aprovação por falta de consenso e adiado a apresentação do parecer.
Na quarta-feira, 22, o STF publicou o acórdão do julgamento que condenou o ex-presidente, dando início ao prazo para que os réus apresentem recursos. Não é possível reverter as condenações, mas pode haver, por exemplo, ajuste nas penas fixadas aos réus do núcleo crucial.
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