Futebol – Copa do Mundo de Clubes da FIFA – Grupo B – Paris St Germain x Botafogo – Estádio Rose Bowl, Pasadena, Califórnia, EUA – 19 de junho de 2025 O proprietário do Botafogo, John Textor, antes da partida REUTERS/Daniel Cole
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John Textor, empresário americano e atual proprietário da Eagle Football Holdings, quer “recomprar” a SAF do Botafogo, assim como o clube belga Molenbeek, que também é proprietário.
Textor iniciou os processos para criar uma nova empresa nas Ilhas Cayman, batizada de Eagle Football Group, e vai comprar ambos os times que pertencem a sua holding, sediada em Londres.
Nos bastidores do Botafogo, o americano tem dito a situação financeira do clube será mais saudável ao ser separado da EFH, grupo que também inclui o Lyon, da França. A nova estrutura, segundo ele, permitiria mais autonomia ao futebol alvinegro.
Apesar do nome ser o mesmo da subsidiária que já existe na EFH, o novo Eagle Football Group será uma empresa distinta, criada com o objetivo de tornar-se a gestora principal do Botafogo e do Molenbeek.
A movimentação ocorre em meio a tensões nos bastidores do Lyon. A imprensa francesa começou um burburinho nos últimos dias, dizendo que os problemas administrativos e financeiros no clube deterioraram a relação entre Textor e seus sócios. Tal situação poderia ser um motivo para sua da holding, mas ele optou por manter a participação, afastando-se apenas da gestão cotidiana.
Com a migração dos clubes para a nova empresa, Textor pretende abrir seu capital na Bolsa de Nova York. A ideia é realizar um IPO (Oferta Pública Inicial, em português), permitindo que a Eagle Football Group passe a emitir ações e atraia investidores para financiar sua expansão no futebol global.
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O local de criação da nova companhia não foi por acaso. As Ilhas Cayman são um conhecido paraíso fiscal e, segundo especialistas, praticamente todas as empresas com planos de listagem na bolsa americana nascem por lá. A estratégia é comum entre holdings que pretendem entrar no mercado de capitais com maior flexibilidade jurídica e tributária.
Um dos desafios, no entanto, será tornar o portfólio da empresa mais atrativo. Fontes ligadas ao Botafogo afirmam que, para impulsionar o IPO, Textor busca um “forte parceiro europeu”, o que significa adquirir um clube de maior expressão, especialmente no futebol inglês, que é um mercado considerado estratégico para investidores.
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