A McLaren, fabricante britânica de carros esportivos, descartou a possibilidade de encerrar a produção em sua histórica base em Woking, no Reino Unido, após considerar transferir parte de sua operação para fora do país.
A decisão foi evitada, em grande parte, com apoio do governo britânico e reflete a necessidade de adaptação da indústria à era de tarifas e produção local diversificada.
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O recém-nomeado CEO Michael Collins, que assumiu em abril, destacou que a empresa manterá seus Centros de Tecnologia e Produção em Woking como o coração da marca, mas não descarta fabricar determinados modelos em outras regiões quando fizer sentido estratégico. Entre os possíveis candidatos para produção externa estão o aguardado SUV da marca e futuros modelos totalmente elétricos.
Nos últimos meses, a McLaren passou por uma reestruturação significativa: fundiu-se com a startup de veículos elétricos Forseven, cortou cerca de 500 postos de trabalho e reduziu o volume de produção para equilibrar oferta e demanda, além de otimizar os estoques globais. “Tomamos a decisão de estabilizar o negócio, proteger os valores residuais dos carros e oferecer mais confiança aos clientes”, afirmou Collins.
Apesar das mudanças, a fabricante segue investindo em desempenho nas pistas. Além de anunciar planos para disputar a principal categoria das corridas de endurance, a McLaren está próxima de conquistar os campeonatos de pilotos e construtores da Fórmula 1 nesta temporada. Para Collins, a prioridade é clara: “Queremos ser os melhores do mundo em qualidade, sem comprometer o que torna nossos carros únicos”.