Plano de saúde, pressão arterial
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(Fonte: Pixabay/geraldoswald62)
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Uma nova diretriz divulgada no 80º Congresso Brasileiro de Cardiologia redefiniu os parâmetros da pressão arterial no Brasil, classificando como pré-hipertensão os valores entre 12 por 8 e 13,9 por 8,9 (120-139 mmHg sistólica e/ou 80-89 mmHg diastólica). As informações são do portal g1.
Antes considerados “normais limítrofes”, esses números agora demandam atenção médica, com recomendações para mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, uso de medicamentos.
O documento foi elaborado em conjunto pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH).
Além da reclassificação, a diretriz endurece as metas de tratamento da hipertensão.
Até agora, manter a pressão abaixo de 14 por 9 (140/90 mmHg) era considerado suficiente, mas agora o alvo recomendado é inferior a 13 por 8 (<130/80 mmHg) para todos os pacientes, independentemente de idade, sexo ou comorbidades.
Essa mudança visa reduzir complicações graves como infarto, AVC e insuficiência renal, alinhando-se a padrões internacionais adotados na Europa desde 2024.
Outro avanço importante é a introdução do escore PREVENT, que calcula o risco cardiovascular global do paciente em 10 anos, considerando fatores como obesidade, diabetes, colesterol alto e danos em órgãos-alvo.
Essa abordagem permite um tratamento mais personalizado e intensificado para quem apresenta maior risco, aproximando a prática clínica da medicina de precisão.
A diretriz também traz capítulos inéditos dedicados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e à saúde da mulher.
Reconhecendo que 75% dos hipertensos são acompanhados na rede pública, o documento adapta recomendações para a realidade do SUS, priorizando medicamentos disponíveis, protocolos multiprofissionais e monitoramento ambulatorial e residencial da pressão.
Para as mulheres, há orientações específicas para uso de anticoncepcionais, gestação, peri e pós-menopausa, além do acompanhamento de quem teve hipertensão gestacional.
Segundo a Sociedade Brasileira da Hipertensão, essa condição atinge cerca de 28% dos adultos brasileiros, mas apenas um terço mantém a pressão controlada.
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