Você está com febre, alguém aparece com o remédio salvador e diz: “toma o dipirona!”. Mas aí bate aquela dúvida: será que o correto não seria “a dipirona”? A Língua Portuguesa também tem suas dores de cabeça (e essa nem dipirona resolve tão fácil).
Segundo os dicionários Michaelis e Houaiss, o certo é “a dipirona”. Isso porque o termo é um substantivo feminino, assim como acontece com outras medicações, como a amoxicilina ou a aspirina.
O que é dipirona?
A dipirona é um medicamento com efeito analgésico (alívio da dor) e antitérmico (reduz a febre). É um dos mais usados no Brasil, mas seu uso exige cuidado: crianças com menos de 3 meses não devem tomar o remédio. De 3 meses a 15 anos, só na forma de gotas. E é contraindicada para gestantes, mães que amamentam, pessoas alérgicas à substância entre outras restrições. Por isso, nada de se automedicar!
Origem da palavra
A palavra “dipirona” vem da combinação de elementos químicos do seu nome científico: sódio + N-metilamino-metanosulfonato, formando o composto conhecido popularmente como dipirona ou metamizol sódico. O prefixo “di-” vem do grego e significa “dois”, enquanto “pirona” tem origem em “pir”, que se relaciona ao calor — o que faz sentido, já que o remédio tem ação antitérmica (ou seja, combate a febre).
Exemplos no dia a dia
Tomei a dipirona e a febre passou rapidinho.
O médico receitou a dipirona de 8 em 8 horas.
Esqueci a dipirona em casa e a dor de cabeça não deu trégua.
Ao chegar à emergência do hospital, o paciente tomou uma injeção de dipirona para a dor.
O uso excessivo da dipirona pode causar efeitos colaterais.
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Como a medicação aparece na imprensa
A dipirona aparece com frequência nos noticiários, especialmente quando o assunto é automedicação ou uso seguro. Veja dois exemplos:
Folha de S. Paulo: “O consumo de dipirona cresce durante o verão por causa das infecções virais e da automedicação, alertam especialistas.”
Portal G1: “Após tomar dipirona para dor de cabeça, adolescente tem reação alérgica e é internada em hospital de São Paulo.”
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