O boto-cor-de-rosa faz parte de uma lenda muito conhecida do folclore brasileiro. Na história, o mamífero aquático se transforma em um belo rapaz de chapéu que seduz moças nas noites ribeirinhas para engravidá-las. Será que se o boto fosse fêmea, ele se transformaria em uma moça? Afinal, qual o feminino de boto-cor-de-rosa?
O correto é “o boto-fêmea”.
O boto de água doce, cujo nome científico é Inia geoffrensis, é encontrado nas bacias dos rios Amazonas e Orenoco. Possui corpo alongado, focinho comprido, coloração cinza ou rosada e olhos pequenos. Também pode ser conhecido como “boto-branco”, “boto-vermelho”, “iara” ou “uiara”.
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Boto e golfinho é a mesma coisa?
De acordo com cientistas, dá para dizer que sim. Marcos César Santos, biólogo e coordenador do Projeto Atlantis em entrevista para a revista Superinteressante, afirma que “o termo boto ganhou força no Brasil para nomear o pequeno cetáceo encontrado nos rios da Amazônia”.
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Foi assim que o boto ficou conhecido como ‘golfinho de água doce’.
Apesar desta determinação devido ao habitat dos animais, ambos pertencem a mesma ordem: cetáceos. A diferença é que os residentes do mar são da família delphinidae, como o boto-tucuxi, já os moradores dos rios são da família platanistidae, como o boto-cor-de-rosa.
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Exemplos
O boto-fêmea apareceu perto do barco e mergulhou logo em seguida.
Os pesquisadores observaram um boto-fêmea cuidando do filhote.
O boto-fêmea se aproximou dos pescadores sem demonstrar medo.
Um grupo de turistas conseguiu filmar um boto-fêmea brincando.
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