O quebra-molas, em muitos casos, é a parte da via que mais incomoda os motoristas, principalmente se está com pressa ou deseja ser mais ágil. Apesar disso, é uma ferramenta importante no trânsito para diminuir a velocidade e promover segurança. Mas, em alguns lugares do Brasil, se você utilizar a palavra quebra-molas para se referir a esse trecho da pista, provavelmente vai receber alguns olhares estranhos.
Isso porque esse item de segurança apresenta vários apelidos e denominações regionalizadas, técnicas ou de senso comum. Embora o termo “quebra-molas” seja bastante comum, em algumas regiões do Brasil ou grupos de pessoas chamam de lombada, ondulação transversal, tartaruga, redutor de velocidade e até de ladeira.
VEJA TAMBÉM:
- Quebra mola: saiba o jeito certo de passar o carro por ele
- Quebra-molas só serve para acidentar e dar prejuízo no Brasil
Qual o nome certo?
Na verdade, não existe nome correto, existem as denominações populares, regionais e os termos técnicos. Na região Sul e Sudeste do país, os termos mais utilizados são: lombada, quebra-molas, lomba e ladeira. Por outro lado, nos estados do Nordeste do Brasil, as lombadas recebem o simpático apelido de “tartarugas”.
Já “redutor de velocidade” é mais usado como termo técnico, sendo mais comum entre agentes de trânsito ou pela polícia rodoviária. Mas, ainda sim se refere mais a sua função e ao seu objetivo do que a parte da via em si. A denominação mais correta que define o que é essa porção da pista é ondulação transversal.
Benefícios do quebra-molas
Mas, independentemente dos nomes, os quebra-molas possuem uma função importante para a segurança de todos que formam o trânsito e uma série de pontos positivos, como, por exemplo:
- Reduz a velocidade de forma eficiente;
- Melhora a segurança na travessia de pedestres e ciclistas;
- Possui um baixo custo de instalação, são fáceis de implantar e exigem pouca manutenção;
- Podem ser aplicados à grande maioria dos locais.
Quebra-molas irregulares podem ser perigosos
Com certeza você já reparou que existem diversos tipos de lombadas, algumas mais altas ou baixas; mais longas ou curtas; “escondidas” ou mais evidentes. A grande questão é que essa variação é ilegal e não pode acontecer.
Acontece que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabelece na Resolução 600/16 parâmetros específicos, que devem ser seguidos por todos esses redutores de velocidade. No entanto, na prática, não é isso que acontece e isso pode representar perigo para todos que circulam no trânsito.
Fatores como altura, largura e sinalização são determinados pelo órgão de trânsito para promover a segurança, mas se não forem respeitados, essas “tartarugas” podem representar um risco para condutores e pedestres. Ladeiras muito altas e curtas podem danificar o veículo, intervalos muito curtos entre elas podem prejudicar o fluxo do trânsito e lombadas não sinalizadas podem custar vidas.
Além disso, há também o prejuízo material. Quem nunca teve o carro atingido na parte de baixo por um quebra-molas?