Nas últimas duas décadas, o sistema agroindustrial (SAG) do leite no Brasil passou por mudanças muito relevantes – como a evolução das instruções normativas para assegurar qualidade, o incremento na produtividade, o aumento da escala da produção, a intensificação dos processos de concentração e o acirramento do padrão competitivo na aquisição do leite cru. Esses movimentos alteraram as estruturas de governança, ou seja, a forma como cooperativas, laticínios e produtores organizam as negociações da matéria-prima. E isso tem conexão direta com a coordenação e competitividade do setor